Conheça o que foi o PRCV
De agosto de 2021 a dezembro de 2023, o Projeto Pela Reconquista das Altas Coberturas Vacinais (PRCV) teve o objetivo de criar uma ampla rede de colaboração para enfrentamento das baixas taxas de cobertura vacinal com o envolvimento de toda a sociedade do estado do Amapá e de 25 municípios da Paraíba. O Projeto foi desenvolvido por Bio-Manguinhos/Fiocruz em parceria com SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações) e Ministério da Saúde, e apoio da OPAS (Organização Panamericana de Saúde).
A população brasileira enfrenta hoje a ameaça real de doenças graves como paralisia infantil (poliomielite), rubéola, rotavírus, meningites, entre outras. Isso já acontece em relação ao sarampo que, desde 2018, voltou a provocar surtos e mortes no Brasil e no mundo.
Essa realidade se deve ao fato de que muitas pessoas estão deixando de vacinar, porque não se preocupam mais com doenças que ainda estão sob controle graças às conquistas obtidas no passado pela vacinação. E este é o maior problema: quando paramos de vacinar, cresce o número de indivíduos sem a proteção das vacinas e as doenças que poderiam ser evitadas voltam a ameaçar. Por isso, o PRCV reativou a campanha #VacinarParaNãoVoltar.
O que conquistamos
Planos municipais pela reconquista das altas coberturas vacinais e redes locais de apoio
- elaboração de 41 Planos Municipais Pela Reconquista das Altas Coberturas Vacinais aprovados como política pública de saúde nas Comissões Intergestores Regionais e Comissões Intergestores Bipartite;
- mobilização de mais de 1.000 atores do Poder Público, Universidades e organizações da sociedade civil em torno da pauta das imunizações;
- constituição e acompanhamento de 11 Redes locais de apoio aos Planos com representações do Poder Público, Universidades e de organizações da sociedade civil;
- desenvolvimento de ferramenta de atualização e acompanhamento dos Planos pelos 2 estados e 41 municípios;
- previsão de criação de ferramenta online colaborativa tipo Wiki, para manter dados, procedimentos e disseminação de boas práticas entre estados e municípios.
Comunicação pela popularização da ciência
- formação de 29 Jovens repórteres em comunicação comunitária em saúde, de 9 favelas de João Pessoa, Paraíba, em parceria com CUFA e Canal Saúde / Fiocruz com criação de 9 grupos no Instagram e mais de 1.000 seguidores; Saiba mais
- formação de 30 jovens atores indígenas na metodologia do Teatro do Oprimido, de Augusto Boal, resultando na implantação da Cia de Teatro Maiuhi e montagem de 5 espetáculos em parceria com PET-Indígena UNIFAP no Amapá; Saiba mais
- participação em mais de 20 eventos científicos, e publicação de 3 artigos; Saiba mais
- produção de 10 vídeos sobre as ações do PRCV, e manutenção do site prcv.bio.fiocruz.br; Saiba mais
- montagem da Exposição Vacina!, itinerância em 3 estados, e desenvolvimento de sua versão virtual para utilização pelas escolas e instituições de C&T. Saiba mais
Capacitações e censo vacinal
- formação de cerca de 300 multiplicadores em Capacitação de Programas de Imunizações, Calendários Vacinais e Sistemas de Informação para Qualificação de Dados de imunizações, os quais já capacitaram cerca de 3.500 profissionais de saúde;
- realização de 2 Oficinas de Saúde e Educação somando 250 participantes;
- realização de Censo Vacinal piloto em 7 municípios por meio de ação mensal de identificação nominal de crianças menores de 2 anos feita pelos ACS, com objetivo de busca dos faltosos e implementação de ações como vacinação casa a casa, em creches, ampliação de horário de funcionamento da sala de vacina etc, resultando em redução de cerca de 50% do número de faltosos no período de janeiro a setembro 2023;
- publicação de 5 cadernos didáticos.
Ações estruturantes e sustentabilidade
- fomento à criação do Programa de Extensão “Vacina.ação” na UNIFAP, e inclusão de ação voltada para vacinação no Edital Proex 2023 da UFPB;
- fomento à realização da Conferência Livre Pelas Altas Coberturas Vacinais, e participação da 17ª Conferência Nacional de Saúde com foco na inclusão da vacinação como pauta estratégica para a saúde do país;
- compromisso da Superintendência de Vigilância em Saúde do Amapá, Secretaria de Saúde do Estado da Paraíba, COSEMS AP e PB de dar continuidade às ações exitosas do PRCV, publicizado nos Eventos de Encerramento do AP em 23 de novembro e PB em 1º de dezembro de 2023.
A ameaça
As doenças abaixo são ameaças à nossa vida. No passado, graças à vacinação de 90 a 95% da população, muitas desapareceram ou passaram a provocar poucos casos. Mas os vírus e as bactérias continuam circulando entre nós. Hoje, a vacinação de menores de 2 anos está em torno de apenas 50%, o que significa um elevado risco de adoecimento, hospitalizações, danos físicos (sequelas) e até mortes. O sarampo já retornou, não podemos deixar que outras doenças que podem ser evitadas pela vacinação voltem a ameaçar a nossa vida!
Poliomielite
O que é?
- Doença causada pelo poliovírus.
- Pode infectar adultos e crianças.
- Os sintomas mais frequentes são febre, mal-estar, dores na cabeça, garganta e pelo corpo, vômitos, diarreia ou prisão de ventre, espasmos e rigidez na nuca.
- Nas formas graves, evolui para flacidez muscular e paralisia, em geral nas pernas. Na maioria das vezes, é permanente.
- Entre 5% e 10% das pessoas que apresentam paralisia morrem porque os músculos respiratórios ficam imobilizados, incapazes de funcionar sem a ajuda de aparelhos.
Transmissão
- Contato direto entre as pessoas.
- Gotículas de secreções, expelidas durante a fala, tosse ou espirro.
- Por objetos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes ou portadores do vírus.
Ameaça
- A paralisia infantil (poliomielite) fez milhões de vítimas em todo o mundo. No Brasil, até o final da década de 1970, eram registrados em média 2.330 casos por ano.
- O país conseguiu eliminar a paralisia infantil, mas hoje o número de crianças que não estão vacinadas é muito alto e a doença pode voltar.
Proteção
- Vacinação: vacina inativada poliomielite e vacina oral poliomielite.
- As vacinas estão disponíveis gratuitamente para crianças. Conheça o número de doses e quando devem ser aplicadas no Calendário Nacional de Vacinação da Criança (clique para acessar)
- Saiba mais sobre todas as vacinas em uso Brasil.
O que você pode fazer?
- Vacinar/atualizar o calendário de vacinação indo ao posto de saúde mais próximo.
- Compartilhar essa informação com a sua família, amigos e comunidades.
- Divulgar este site.
- Não compartilhar informações sem ter certeza de que é verdade.
- Desconfiar de mensagem no WhatsApp ou nas redes sociais escrita com letras maiúsculas ou com muitos pontos de exclamação, ou ainda com expressões como “denúncia”, “o que querem esconder de você”, “por favor, não deixe de compartilhar essa informação”.
- Ficar atento(a) também a outras características das notícias falsas (fake news), que são frases como: “Médico revela a verdade!!!…”, “Alguns dos maiores estudiosos do assunto”, sem dizer o nome do profissional nem em que instituição atua.
- Conversar com a pessoa que enviou a mensagem a você. Pode ser chato e trabalhoso, mas esse cuidado ajuda a evitar enormes problemas, inclusive para a sua saúde — as notícias falsas podem matar.
- Buscar se informar em sites de instituições científicas, como as listadas a seguir, e dos veículos oficiais de imprensa.
Referências e sites para saber mais:
- Família SBIm — familia.sbim.org.br/doencas/poliomielite
- Fundação Oswaldo Cruz — bio.fiocruz.br/index.php/br/poliomielite-sintomas-transmissao-e-prevencao
- Organização Mundial da Saúde — who.int/health-topics/poliomyelitis#tab=tab_2
Rubéola
O que é?
- Doença causada pelo Rubella virus.
- Os sintomas são inchaço atrás do pescoço, febre, manchas avermelhadas pelo corpo e, em alguns casos, dores nas articulações.
- O quadro é mais preocupante em gestantes. Se a infecção acontecer durante a gravidez, é possível haver aborto ou a criança nascer com a síndrome da rubéola congênita, que pode causar lesões cerebrais, malformações no coração, surdez, cegueira, deficiência intelectual e outros problemas.
- A chance de a síndrome da rubéola congênita ocorrer é de até 90%, dependendo do período da gestação.
Transmissão
- Por gotículas expelidas durante a fala, tosse ou espirro de pessoas com o vírus, mesmo que não tenham sintomas. A doença também pode ser transmitida da mãe para o filho, durante a gravidez ou no parto.
Ameaça
- A rubéola e a síndrome da rubéola congênita estão eliminadas das Américas desde 2015 graças à vacinação. No mundo, os casos de rubéola caíram 97% entre 2000 e 2018.
- Se as coberturas vacinais continuarem baixas, o problema pode retornar.
Proteção
- Vacinação: tríplice viral ou tetra viral.
- As vacinas estão disponíveis gratuitamente. Conheça o número de doses e quando devem ser aplicadas nos Calendários Nacionais de Vacinação:
- Crianças (clique para acessar)
- Adolescentes (clique para acessar)
- Adultos (clique para acessar)
- Importante: as vacinas que previnem a rubéola estão contraindicadas para gestantes. As mulheres devem estar com o esquema completo antes de engravidar. A vacinação das pessoas que têm contato próximo com a futura mãe também é essencial.
- Saiba mais sobre todas as vacinas em uso Brasil.
O que você pode fazer?
- Vacinar/atualizar o calendário de vacinação indo ao posto de saúde mais próximo.
- Compartilhar essa informação com a sua família, amigos e comunidades.
- Divulgar este site.
- Não compartilhar informações sem ter certeza de que é verdade.
- Desconfiar de mensagem no WhatsApp ou nas redes sociais escrita com letras maiúsculas ou com muitos pontos de exclamação, ou ainda com expressões como “denúncia”, “o que querem esconder de você”, “por favor, não deixe de compartilhar essa informação”.
- Ficar atento(a) também a outras características das notícias falsas (fake news), que são frases como: “Médico revela a verdade!!!…”, “Alguns dos maiores estudiosos do assunto”, sem dizer o nome do profissional nem em que instituição atua.
- Conversar com a pessoa que enviou a mensagem a você. Pode ser chato e trabalhoso, mas esse cuidado ajuda a evitar enormes problemas, inclusive para a sua saúde — as notícias falsas podem matar.
- Buscar se informar em sites de instituições científicas, como as listadas a seguir, e dos veículos oficiais de imprensa.
Referências e sites para saber mais:
- Família SBIm — https://familia.sbim.org.br/doencas/rubeola
- Fundação Oswaldo Cruz — https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/rubeola-sintomas-transmissao-e-prevencao
- Ministério da Saúde — https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/r/rubeola
- Organização Mundial da Saúde — https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/rubella
- Centros para o Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) — https://www.cdc.gov/rubella/index.html
- Calendários SBIm — https://sbim.org.br/calendarios-de-vacinacao
- Calendário Nacional de Vacinação PNI — https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao/calendario-vacinal-2022
Tétano
O que é?
- Doença causada pela bactéria Clostridium tetani.
- Os principais sintomas são rigidez por todo o corpo, em especial na região do pescoço, e movimentos musculares involuntários. O quadro pode levar o doente a adotar uma expressão de riso, curvar a coluna em forma de arco — apoiado nas cabeças e calcanhares — ou não conseguir abrir a boca. Também é possível haver fraturas.
- O tétano é uma doença extremamente grave. No Brasil, graças à vacinação, os casos de tétano diminuíram. Ainda assim, três a cada dez pacientes morreram entre 2019 e 2021. Em 2021, o índice foi de quatro a cada dez.
Transmissão
- Pode ser adquirido de duas formas:
- Tétano acidental: a partir de ferimentos, geralmente perfurações, causadas por objetos contaminados pela bactéria. Metais enferrujados ou materiais sujos com terra, poeira e fezes são fontes comuns.
- Tétano materno e neonatal: adquirido pela mãe ou bebê durante o parto, quando instrumentos ou substâncias infectadas pela bactéria são usadas para cortar o cordão umbilical ou no tratamento do coto do umbigo.
- A doença não é transmitida diretamente de humanos para humanos.
Ameaça
- O tétano materno e neonatal foi eliminado das Américas em 2017 graças à vacinação.
- Casos de tétano acidental são raros, mas ainda ocorrem no Brasil. Entre 2019 e 2021, foram 550 casos e 175 mortes.
- A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 25 mil recém-nascidos morreram de tétano em 2018. Apesar de alto, o número representa uma queda de 88% em relação a 2000. Trata-se de mais uma prova da importância da vacinação.
Proteção
- Vacinas penta bacteriana (DTP+Hib+HB), tríplice bacteriana (DTP), dupla bacteriana do tipo adulto (dT) e tríplice bacteriana acelular do tipo adulto(dTpa).
- A vacinação está disponível gratuitamente a partir dos 2 meses de idade. Conheça o número de doses e quando devem ser aplicadas nos Calendários Nacionais de Vacinação:
- Crianças (clique para acessar)
- Adolescentes (clique para acessar)
- Adultos e idosos (clique para acessar)
- Gestantes (clique para acessar)
- Pessoas que se feriram com objetos enferrujados ou outros possivelmente contaminados (sujos com terra, poeira e fezes) devem procurar imediatamente a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. No local, a equipe avaliará a necessidade de vacinação e aplicação de soro antitetânico.
- Saiba mais sobre todas as vacinas em uso Brasil.
O que você pode fazer?
- Vacinar/atualizar o calendário de vacinação indo ao posto de saúde mais próximo.
- Compartilhar essa informação com a sua família, amigos e comunidades.
- Divulgar este site.
- Não compartilhar informações sem ter certeza de que é verdade.
- Desconfiar de mensagem no WhatsApp ou nas redes sociais escrita com letras maiúsculas ou com muitos pontos de exclamação, ou ainda com expressões como “denúncia”, “o que querem esconder de você”, “por favor, não deixe de compartilhar essa informação”.
- Ficar atento(a) também a outras características das notícias falsas (fake news), que são frases como: “Médico revela a verdade!!!…”, “Alguns dos maiores estudiosos do assunto”, sem dizer o nome do profissional nem em que instituição atua.
- Conversar com a pessoa que enviou a mensagem a você. Pode ser chato e trabalhoso, mas esse cuidado ajuda a evitar enormes problemas, inclusive para a sua saúde — as notícias falsas podem matar.
- Buscar se informar em sites de instituições científicas, como as listadas a seguir, e dos veículos oficiais de imprensa.
Referências e sites para saber mais:
- Família SBIm — https://familia.sbim.org.br/doencas/tetano
- Fundação Oswaldo Cruz — https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/tetano-sintomas-transmissao-e-prevencao
- Ministério da Saúde — https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/t/tetano-acidental-1
- Organização Mundial da Saúde (OMS) — https://www.who.int/health-topics/tetanus
- Centros para o Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) — https://www.cdc.gov/tetanus/index.html
- Calendários SBIm — https://sbim.org.br/calendarios-de-vacinacao
- Calendário Nacional de Vacinação PNI — https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao/calendario-vacinal-2022
Difteria
O que é?
- Doença causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae.
- Os sintomas da difteria incluem placas esbranquiçadas nas amígdalas ou laringe, febre e calafrio. Também pode gerar complicações graves, como insuficiência cardíaca, paralisia e insuficiência renal.
Transmissão
- Por meio de gotículas de secreção eliminadas durante a tosse, o espirro ou a fala. Pessoas que contraem a bactéria e não apresentam sintomas podem transmitir a doença, sem saber, por até seis meses.
Ameaça
- A difteria já esteve entre as principais causas de mortalidade infantil no mundo e tem o potencial de causar surtos devastadores.
- Em 2021, foram notificados à Organização Mundial da Saúde (OMS) 8.639 casos da doença, um deles no Brasil.
- Embora tenha praticamente desaparecido do Brasil graças à vacinação, a ocorrência da doença em países próximos, aliada à baixa cobertura vacinal, acendem o alerta para a possibilidade de surtos.
Proteção
- Vacinação: penta bacteriana (DTP+Hib+HB), tríplice bacteriana (DTP), dupla bacteriana do tipo adulto (dT), tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (dTpa).
- A vacinação está disponível gratuitamente para todas as pessoas a partir dos 2 meses de idade. Conheça o número de doses e quando devem ser aplicadas nos Calendários Nacionais de Vacinação:
- Crianças (clique para acessar)
- Adolescentes (clique para acessar)
- Adultos (clique para acessar)
- Gestantes (clique para acessar)
- Saiba mais sobre todas as vacinas em uso Brasil.
O que você pode fazer?
- Vacinar/atualizar o calendário de vacinação indo ao posto de saúde mais próximo.
- Compartilhar essa informação com a sua família, amigos e comunidades.
- Divulgar este site.
- Não compartilhar informações sem ter certeza de que é verdade.
- Desconfiar de mensagem no WhatsApp ou nas redes sociais escrita com letras maiúsculas ou com muitos pontos de exclamação, ou ainda com expressões como “denúncia”, “o que querem esconder de você”, “por favor, não deixe de compartilhar essa informação”.
- Ficar atento(a) também a outras características das notícias falsas (fake news), que são frases como: “Médico revela a verdade!!!…”, “Alguns dos maiores estudiosos do assunto”, sem dizer o nome do profissional nem em que instituição atua.
- Conversar com a pessoa que enviou a mensagem a você. Pode ser chato e trabalhoso, mas esse cuidado ajuda a evitar enormes problemas, inclusive para a sua saúde — as notícias falsas podem matar.
- Buscar se informar em sites de instituições científicas, como as listadas a seguir, e dos veículos oficiais de imprensa.
Referências e sites para saber mais:
- Família SBIm — https://familia.sbim.org.br/doencas/difteria
- Fundação Oswaldo Cruz — https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/difteria-sintomas-transmissao-e-prevencao
- Ministério da Saúde — https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/difteria/difteria
- Organização Mundial da Saúde — https://www.who.int/news-room/questions-and-answers/item/diphtheria
- Centros para o Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) — https://www.cdc.gov/diphtheria/index.html
- Calendários SBIm — https://sbim.org.br/calendarios-de-vacinacao
- Calendário Nacional de Vacinação PNI — https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao/calendario-vacinal-2022
HPV
O que é?
- Infecção pelo papilomavírus humano (HPV).
- O HPV pode causar verrugas genitais e diversos tipos de câncer, em especial no colo do útero (99,7% do total), ânus (90%), vagina (75%), vulva (75%), orofaringe (70%) e pênis (60%). A doença também está relacionada a verrugas genitais.
- De forma geral, as pessoas que contraem o vírus não têm sintomas. Em algumas, no entanto, o HPV pode permanecer latente por anos até se manifestar na forma de lesões pré-cancerígenas e câncer. A realização regular do exame de Papanicolau é muito importante para detectar alterações nas células do colo do útero e iniciar o tratamento o mais cedo possível.
Transmissão
- Quase sempre por via sexual, mas também pode ocorrer durante o parto ou após cortes ou perfurações com objetos contaminados.
Ameaça
- A maioria das pessoas é infectada pelo HPV pouco depois do início da vida sexual e será reinfectada mais de uma vez ao longo dos anos.
- Mais da metade (53,6%) dos homens e mulheres de 16 a 25 anos no Brasil têm algum tipo de HPV, dos quais 35,2% são de alto risco para câncer. Entre os indivíduos com amostra positiva, 31% apresentavam mais de um tipo ao mesmo tempo. Os dados são do estudo POP-Brasil.
- O HPV é responsável por 5% dos casos de câncer no mundo. Estima-se que, anualmente, 570 mil mulheres e 60 mil homens sejam diagnosticados com algum câncer relacionado ao HPV.
- Praticamente todos os casos de câncer do colo do útero (99,7%) são causados pelo HPV. O tumor é o terceiro mais frequente na população feminina no Brasil, excluindo o de pele não melanoma. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que 16.710 novos casos sejam diagnosticados em 2022. Em 2020, segundo o DataSUS, 6.627 morreram devido à doença.
Proteção
- Vacinação: vacina HPV4.
- A vacina HPV4, que previne os tipos 6, 11, 16 e 18, está disponível gratuitamente para meninas e meninos de 9 a 14 anos. Conheça o número de doses e quando devem ser aplicadas nos Calendários Nacionais de Vacinação:
- Crianças (clique para acessar)
- Adolescentes (clique para acessar)
- O Ministério da Saúde também oferece a vacina para pessoas de 9 a 45 anos vivendo com HIV/Aids, transplantados de órgãos sólidos ou células tronco, ou que estejam em tratamento contra o câncer. A informação sobre a vacinação de pessoas com comorbidades está nas notas do calendário de adolescentes (veja acima).
- Saiba mais sobre todas as vacinas em uso Brasil.
- Embora seja fundamental para evitar diversas infecções sexualmente transmissíveis, incluindo pelo vírus HIV, a camisinha não é suficiente para prevenir a transmissão do HPV.
O que você pode fazer?
- Vacinar/atualizar o calendário de vacinação indo ao posto de saúde mais próximo.
- Compartilhar essa informação com a sua família, amigos e comunidades.
- Divulgar este site.
- Não compartilhar informações sem ter certeza de que é verdade.
- Desconfiar de mensagem no WhatsApp ou nas redes sociais escrita com letras maiúsculas ou com muitos pontos de exclamação, ou ainda com expressões como “denúncia”, “o que querem esconder de você”, “por favor, não deixe de compartilhar essa informação”.
- Ficar atento(a) também a outras características das notícias falsas (fake news), que são frases como: “Médico revela a verdade!!!…”, “Alguns dos maiores estudiosos do assunto”, sem dizer o nome do profissional nem em que instituição atua.
- Conversar com a pessoa que enviou a mensagem a você. Pode ser chato e trabalhoso, mas esse cuidado ajuda a evitar enormes problemas, inclusive para a sua saúde — as notícias falsas podem matar.
- Buscar se informar em sites de instituições científicas, como as listadas a seguir, e dos veículos oficiais de imprensa.
Referências e sites para saber mais:
- Família SBIm — https://familia.sbim.org.br/hpv
- Fundação Oswaldo Cruz — https://portal.fiocruz.br/noticia/prevencao-e-tratamento-do-hpv
- Ministério da Saúde — https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hpv
- Instituto Nacional do Câncer — https://www.gov.br/inca/pt-br/acesso-a-informacao/perguntas-frequentes/hpv
- Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos — https://www.cancer.gov/about-cancer/causes-prevention/risk/infectious-agents/hpv-and-cancer
- Centros para o Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) — https://www.cdc.gov/std/hpv/default.htm
- Calendários SBIm –https://sbim.org.br/calendarios-de-vacinacao
- Calendário Nacional de Vacinação PNI –https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao/calendario-vacinal-2022
Coqueluche
O que é?
- Doença causada pela bactéria Bordetella pertussis.
- O principal sintoma são as crises de tosse seca intercaladas com inalação de ar, que emitem um chiado ou um som semelhante a um guincho. Podem também acontecer febre, nariz entupido, coriza e vômitos.
- Em casos graves, existe a possibilidade de pneumonia, convulsões, comprometimento do sistema nervoso e morte. As complicações costumam ocorrer nos menores de 1 ano — em especial menores de 6 meses — que, por conta da idade, ainda não puderam completar o esquema vacinal primário.
Transmissão
- Por meio de gotículas expelidas na saliva, ao falar, tossir ou espirrar, e pelo contato com objetos contaminados.
- Adolescentes e adultos, quando infectados, não têm sintomas ou têm quadros mais leves. Ainda assim, são importantes transmissores.
Ameaça
- A vacinação fez a coqueluche cair de forma expressiva no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, no início dos anos 1980 eram registrados 40 mil casos anuais, com uma incidência de 30 casos para cada 100 mil habitantes. Entre 2001 e 2010, a média anual foi de 798,4 casos, com incidência de 0,6 caso para cada 100 mil habitantes.
- De 2011 a 2015, houve um pico de registros da doença, com destaque para 2014, com 8.614 casos e incidência de 4,2 para cada 100 mil habitantes. A partir de meados de 2015, os índices voltaram a ser semelhantes aos dos anos anteriores à subida.
- Os números de coqueluche chegaram ao nível mais baixo entre 2020 e 28 de julho de 2022, com média anual de 198 casos e incidência de 0,1 caso para cada 100 mil habitantes, em 2021. O resultado, no entanto, pode ser fruto das medidas de distanciamento social adotadas após o início da pandemia.
- Com relação às mortes por coqueluche, foram 460 entre 2010 e 2020, das quais 447 ocorreram em menores de 1 ano.
- Mundialmente, estima-se que aconteçam 24,1 milhões de casos e 160,7 mil mortes por coqueluche todos os anos.
Proteção
- Vacinas penta bacteriana (DTP+HIB+HB), tríplice bacteriana (DTP) e tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (dTpa).
- A vacinação está disponível gratuitamente para crianças a partir de 2 meses de idade e gestantes. Conheça o número de doses e quando devem ser aplicadas nos Calendários Nacionais de Vacinação:
- Crianças (clique para acessar)
- Gestantes (clique para acessar)
- Saiba mais sobre todas as vacinas em uso Brasil.
O que você pode fazer?
- Vacinar/atualizar o calendário de vacinação indo ao posto de saúde mais próximo.
- Compartilhar essa informação com a sua família, amigos e comunidades.
- Divulgar este site.
- Não compartilhar informações sem ter certeza de que é verdade.
- Desconfiar de mensagem no WhatsApp ou nas redes sociais escrita com letras maiúsculas ou com muitos pontos de exclamação, ou ainda com expressões como “denúncia”, “o que querem esconder de você”, “por favor, não deixe de compartilhar essa informação”.
- Ficar atento(a) também a outras características das notícias falsas (fake news), que são frases como: “Médico revela a verdade!!!…”, “Alguns dos maiores estudiosos do assunto”, sem dizer o nome do profissional nem em que instituição atua.
- Conversar com a pessoa que enviou a mensagem a você. Pode ser chato e trabalhoso, mas esse cuidado ajuda a evitar enormes problemas, inclusive para a sua saúde — as notícias falsas podem matar.
- Buscar se informar em sites de instituições científicas, como as listadas a seguir, e dos veículos oficiais de imprensa.
Referências e sites para saber mais:
- Família SBIm — https://familia.sbim.org.br/doencas/coqueluche-pertussis
- Fundação Oswaldo Cruz — https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/coqueluche-sintomas-transmissao-e-prevencao
- Ministério da Saúde — https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/coqueluche/coqueluche
- Organização Mundial da Saúde (OMS) — https://www.who.int/teams/health-product-and-policy-standards/standards-and-specifications/vaccine-standardization/pertussis
- Centros para o Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) — https://www.cdc.gov/pertussis/index.html
- Calendários SBIm — https://sbim.org.br/calendarios-de-vacinacao
- Calendário Nacional de Vacinação PNI — https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao/calendario-vacinal-2022
Hepatite A
O que é?
- Inflamação no fígado causada pelo vírus da hepatite A.
- Entre os sintomas estão febre, perda de apetite, cansaço, dor na barriga, enjoo, vômito, urina escura e icterícia (pele ou olhos amarelados).
- A doença tem longa duração, em média dois meses, e geralmente evolui para a cura. Em algumas pessoas, no entanto, a infecção impede o funcionamento correto do fígado, o que pode levar à necessidade de transplante ou à morte.
Transmissão
- Pelo contato com partículas de fezes de pessoas contaminadas, presentes em água poluída por esgoto ou sem tratamento, em alimentos mal lavados ou malcozidos e em outros meios.
Ameaça
- Houve 165.175 casos de hepatite A no Brasil entre 2000 e 2021, com destaque para 2004, quando 21.515 diagnósticos foram confirmados. De 2000 a 2020, o número de mortes foi de 890.
- A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 7.134 pessoas morreram de hepatite A em 2016.
Proteção
- Vacinação: vacina hepatite A.
- A vacina hepatite A está disponível gratuitamente para crianças de 15 meses a menores de 5 anos. Conheça o número de doses e quando devem ser aplicadas nos Calendário Nacional de Vacinação da Criança (clique para acessar).
- Saiba mais sobre todas as vacinas em uso Brasil.
O que você pode fazer?
- Vacinar/atualizar o calendário de vacinação indo ao posto de saúde mais próximo.
- Compartilhar essa informação com a sua família, amigos e comunidades.
- Divulgar este site.
- Não compartilhar informações sem ter certeza de que é verdade.
- Desconfiar de mensagem no WhatsApp ou nas redes sociais escrita com letras maiúsculas ou com muitos pontos de exclamação, ou ainda com expressões como “denúncia”, “o que querem esconder de você”, “por favor, não deixe de compartilhar essa informação”.
- Ficar atento(a) também a outras características das notícias falsas (fake news), que são frases como: “Médico revela a verdade!!!…”, “Alguns dos maiores estudiosos do assunto”, sem dizer o nome do profissional nem em que instituição atua.
- Conversar com a pessoa que enviou a mensagem a você. Pode ser chato e trabalhoso, mas esse cuidado ajuda a evitar enormes problemas, inclusive para a sua saúde — as notícias falsas podem matar.
- Buscar se informar em sites de instituições científicas, como as listadas a seguir, e dos veículos oficiais de imprensa.
Referências e sites para saber mais:
- Família SBIm — https://familia.sbim.org.br/doencas/hepatite-a
- Fundação Oswaldo Cruz — https://agencia.fiocruz.br/hepatite-a
- Ministério da Saúde — https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hepatites-virais/hepatite-a-1/hepatite-a
- Organização Mundial da Saúde (OMS) — https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/hepatitis-a
- Centros para o Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) — https://www.cdc.gov/hepatitis/hav/index.htm
- Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais — Edição especial junho de 2022 — https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/2022/boletim-epidemiologico-de-hepatites-virais-2022-numero-especial/view
- Calendários SBIm — https://sbim.org.br/calendarios-de-vacinacao
- Calendário Nacional de Vacinação PNI — https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao/calendario-vacinal-2022
Hepatite B
O que é?
- Inflamação no fígado causada pelo vírus da hepatite B.
- A doença pode ser aguda, com início súbito e curta duração, ou crônica, que evolui lentamente e precisa ser trada até o fim da vida.
- A hepatite B aguda não costuma causar sintomas. Quando ocorrem, incluem dor de barriga, diarreia, vômito, cansaço, perda de apetite, urina escura e icterícia (pele ou olhos amarelados).
- A forma crônica, em geral, só se manifesta em estágios avançados, quando já há complicações. Entre elas estão a cirrose hepática, câncer no fígado ou falência no órgão. Os problemas podem exigir transplante ou levar à morte.
- A hepatite B se torna crônica em menos de 5% das infecções. No entanto, caso seja transmitida da mãe para o recém-nascido no parto, a chance sobe para 90%.
Transmissão
- A transmissão pode acontecer por meio de relações sexuais sem camisinha, objetos com sangue contaminado (usados em procedimentos médicos e dentários, tatuagens, aplicações de piercings, manicures, entre outros) ou compartilhamento de agulhas e seringas de drogas injetáveis.
- A mãe também pode passar hepatite B para a criança, principalmente durante o parto. A transmissão na gravidez é rara.
- A amamentação de filhos de mulheres com hepatite B é segura, desde que o bebê receba a vacina e a imunoglobulina específica contra o vírus nas primeiras 12 horas após o nascimento.
Ameaça
- Houve 7.256 casos de hepatite B no Brasil em 2021 e 338 mortes em 2020.
- A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 296 milhões de pessoas viviam com hepatite B crônica em 2019. O número de novas infecções anuais é de 1,5 milhão.
- Também em 2019, de acordo com a OMS, a hepatite B matou 820 mil pessoas, a maioria de complicações como a cirrose e câncer no fígado.
Proteção
- Vacinação: vacinas hepatite B e penta bacteriana (DTP+Hib+HB).
- A vacinação está disponível gratuitamente ainda na maternidade, logo ao nascer, e a partir dos 2 meses de idade. Conheça o número de doses e quando devem ser aplicadas nos Calendários Nacionais de Vacinação:
- Crianças (clique para acessar)
- Adolescentes (clique para acessar)
- Adultos e idosos (clique para acessar)
- Gestantes (clique para acessar)
- Saiba mais sobre todas as vacinas em uso Brasil.
O que você pode fazer?
- Vacinar/atualizar o calendário de vacinação indo ao posto de saúde mais próximo.
- Compartilhar essa informação com a sua família, amigos e comunidades.
- Divulgar este site.
- Não compartilhar informações sem ter certeza de que é verdade.
- Desconfiar de mensagem no WhatsApp ou nas redes sociais escrita com letras maiúsculas ou com muitos pontos de exclamação, ou ainda com expressões como “denúncia”, “o que querem esconder de você”, “por favor, não deixe de compartilhar essa informação”.
- Ficar atento(a) também a outras características das notícias falsas (fake news), que são frases como: “Médico revela a verdade!!!…”, “Alguns dos maiores estudiosos do assunto”, sem dizer o nome do profissional nem em que instituição atua.
- Conversar com a pessoa que enviou a mensagem a você. Pode ser chato e trabalhoso, mas esse cuidado ajuda a evitar enormes problemas, inclusive para a sua saúde — as notícias falsas podem matar.
- Buscar se informar em sites de instituições científicas, como as listadas a seguir, e dos veículos oficiais de imprensa.
Referências e sites para saber mais:
- Família SBIm — https://familia.sbim.org.br/doencas/hepatite-b
- Fundação Oswaldo Cruz — https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/hepatite-b-sintomas-transmissao-e-prevencao
- Ministério da Saúde — https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hepatites-virais/hepatite-b-1/hepatite-b
- Organização Mundial da Saúde (OMS) — https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/hepatitis-b
- Centros para o Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) — https://www.cdc.gov/hepatitis/hbv/index.htm
- Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais — Edição especial junho de 2022 — https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/2022/boletim-epidemiologico-de-hepatites-virais-2022-numero-especial/view
- Calendários SBIm — https://sbim.org.br/calendarios-de-vacinacao
- Calendário Nacional de Vacinação PNI — https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao/calendario-vacinal-2022
Rotavírus
O que é?
- Doença causada por vírus da família Reoviridae.
- Provoca gastrenterite (diarreia e vômitos), muitas vezes grave, principalmente em crianças com menos de 5 anos.
- Outros sintomas são febre e mal-estar, coriza e tosse. Desidratação pode ocorrer em quadros graves.
Transmissão
- Por contato pessoa a pessoa;
- Por meio do contato com água, alimentos e objetos contaminados pelos vírus liberados nas fezes da pessoa infectada;
- Provavelmente por propagação aérea, via aerossóis.
Ameaça
- O rotavírus já foi responsável por cerca de 2 milhões de internações ao ano e por 600 mil a 870 mil mortes por ano entre crianças em todo o mundo.
- Antes da existência da vacina, que começou a ser aplicada no Brasil em 2006, 2.000 crianças morriam no mundo diariamente devido à diarreia causada pelo rotavírus.
- Infelizmente, muitas crianças no Brasil não estão sendo vacinadas, o que as coloca em risco para a doença.
Proteção
- Vacinação: vacina rotavírus monovalente.
- A vacina está disponível de forma gratuita para bebês. Conheça o número de doses e quando devem ser aplicadas no Calendário Nacional de Vacinação da Criança (clique para acessar)
- Saiba mais sobre todas as vacinas em uso Brasil.
O que você pode fazer?
- Vacinar/atualizar o calendário de vacinação indo ao posto de saúde mais próximo.
- Compartilhar essa informação com a sua família, amigos e comunidades.
- Divulgar este site.
- Não compartilhar informações sem ter certeza de que é verdade.
- Desconfiar de mensagem no WhatsApp ou nas redes sociais escrita com letras maiúsculas ou com muitos pontos de exclamação, ou ainda com expressões como “denúncia”, “o que querem esconder de você”, “por favor, não deixe de compartilhar essa informação”.
- Ficar atento(a) também a outras características das notícias falsas (fake news), que são frases como: “Médico revela a verdade!!!…”, “Alguns dos maiores estudiosos do assunto”, sem dizer o nome do profissional nem em que instituição atua.
- Conversar com a pessoa que enviou a mensagem a você. Pode ser chato e trabalhoso, mas esse cuidado ajuda a evitar enormes problemas, inclusive para a sua saúde — as notícias falsas podem matar.
- Buscar se informar em sites de instituições científicas, como as listadas a seguir, e dos veículos oficiais de imprensa.
Referências e sites para saber mais:
- Família SBIm — https://familia.sbim.org.br/vacinas/vacinas-disponiveis/vacina-rotavirus
- Fundação Oswaldo Cruz — https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/rotavirus-sintomas-transmissao-e-prevencao
- Scielo — Cad. Saúde Pública — https://doi.org/10.1590/S0102-311X2000000300012
- Organização Mundial da Saúde (OMS) — https://www.who.int/teams/health-product-policy-and-standards/standards-and-specifications/vaccines-quality/rotavirus
- Calendários SBIm — https://sbim.org.br/calendarios-de-vacinacao
- Calendário Nacional de Vacinação PNI — https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao
Covid-19
O que é?
- Doença causada pelo vírus SARS-CoV 2.
- Sintomas mais comuns: febre, tosse, dor de cabeça, fadiga, dores musculares ou corporais, perda de paladar (ageusia) ou olfato (anosmia/hiposmia), dor de garganta, náusea (enjoo), diarreia e manchas na pele.
- Pode se apresentar de forma grave, com complicações no coração, rins, infecção generalizada (sepse) e choque séptico, entre outras.
- Sintomas graves que alertam para a necessidade de buscar imediatamente a avaliação médica: dificuldade para respirar, dor ou pressão no peito, dificuldade de permanecer acordado.
Transmissão
- Por meio de gotículas expelidas durante a fala, tosse ou espirro, principalmente, ou pelo contato indireto com gotículas, ao levar as mãos aos olhos, boca e nariz após tocar em pessoas, superfícies ou objetos infectados.
- A transmissão por meio de aerossóis − partículas ainda menores e mais leves que as gotículas − também é possível.
Ameaça
- A pandemia de covid-19 provocou, de 2019 até o fim de julho de 2022, mais de 34 milhões de casos e 680 milhões de mortes no Brasil. No mundo, foram mais de 570 milhões de casos e 6,40 milhões de mortes.
- Pessoas infectadas que não apresentam sintomas podem transmitir o vírus.
- Uma mesma pessoa pode ter covid-19 mais de uma vez.
- Maiores de 60 anos e/ou pessoas com doenças crônicas (diabetes, câncer, doença do coração ou pulmão, hipertensão, entre outras) têm maior risco gravidade.
Proteção
- Vacinação: vacinas AstraZeneca, Janssen, CoronaVac e Pfizer (informe-se nos postos de saúde do seu município sobre as indicações para cada idade e sobre as doses e reforços).
- Saiba mais sobre todas as vacinas em uso Brasil.
- A vacinação é gratuita e a forma mais segura de prevenir a doença, sobretudo suas formas graves, de controlar o surgimento de novas variantes do vírus SARS-CoV-2 e eliminarmos a pandemia.
- Mesmo as pessoas que já completaram todo o esquema de vacinação devem evitar aglomerações e usar máscara em ambientes fechados com muitas pessoas, devido à grande circulação do vírus SARS-CoV-2 e suas variantes.
O que você pode fazer?
- Vacinar/atualizar o calendário de vacinação indo ao posto de saúde mais próximo.
- Compartilhar essa informação com a sua família, amigos e comunidades.
- Divulgar este site.
- Não compartilhar informações sem ter certeza de que é verdade.
- Desconfiar de mensagem no WhatsApp ou nas redes sociais escrita com letras maiúsculas ou com muitos pontos de exclamação, ou ainda com expressões como “denúncia”, “o que querem esconder de você”, “por favor, não deixe de compartilhar essa informação”.
- Ficar atento(a) também a outras características das notícias falsas (fake news), que são frases como: “Médico revela a verdade!!!…”, “Alguns dos maiores estudiosos do assunto”, sem dizer o nome do profissional nem em que instituição atua.
- Conversar com a pessoa que enviou a mensagem a você. Pode ser chato e trabalhoso, mas esse cuidado ajuda a evitar enormes problemas, inclusive para a sua saúde — as notícias falsas podem matar.
- Buscar se informar em sites de instituições científicas, como as listadas a seguir, e dos veículos oficiais de imprensa.
Referências e sites para consulta:
- Família SBIm — https://familia.sbim.org.br/covid-19
- Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) — https://portal.fiocruz.br/observatorio-covid-19
- Johns Hopkins — https://github.com/CSSEGISandData/COVID-19
- Ministério da Saúde — https://covid.saude.gov.br/
- Ministério da Saúde PNO — https://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus/vacinas/plano-nacional-de-operacionalizacao-da-vacina-contra-a-covid-19
- Calendários SBIm — https://sbim.org.br/calendarios-de-vacinacao
- Calendário Nacional de Vacinação PNI — https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao
Catapora
O que é?
- Doença causada pelo vírus varicela-zóster.
- Os sintomas são manchas avermelhadas, que evoluem para bolhas e crostas. Há muita coceira. Também pode ocorrer febre, mal-estar e dores pelo corpo.
- Apesar de quase sempre ser leve, existe a possibilidade de complicações como encefalite (inflamação do cérebro), pneumonia, hemorragias e até morte. Ao coçar as lesões, há risco de infecções por diversas bactérias.
Transmissão
- Pelas gotículas expelidas na fala e saliva de indivíduos doentes e por meio do contato com as lesões na pele e objetos contaminados.
Ameaça
- Pessoas que tiveram a doença podem ficar com o vírus em estado adormecido no organismo. Se for reativado, o que costuma acontecer com mais frequência após os 60 anos ou em imunodeprimidos, causará outra doença: o herpes-zóster.
- O herpes-zóster pode causar uma dor extremamente forte, por meses ou até anos. A intensidade do incômodo é tão grande que está ligada a casos de depressão e suicídio.
- De janeiro de 2017 a junho de 2022, houve 25.767 internações no Brasil por catapora ou herpes-zóster. De 2016 a 2020, foram 254 mortes por varicela e 560 por herpes-zóster.
- Em 2014, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estimou que as complicações da catapora levariam a 4,2 milhões de internações e 4.200 mortes todos os anos.
Proteção
- Vacinas tetraviral e varicela.
- A vacinação está disponível gratuitamente para crianças entre 15 meses e 5 anos de idade. Conheça o número de doses e quando devem ser aplicadas no Calendário Nacional de Vacinação da Criança (clique para acessar)
- Pessoas não vacinadas que tiveram contato com doentes podem ter a infecção evitada pela vacina caso ela seja aplicada em até 72 horas.
- Saiba mais sobre todas as vacinas em uso Brasil.
O que você pode fazer?
- Vacinar/atualizar o calendário de vacinação indo ao posto de saúde mais próximo.
- Compartilhar essa informação com a sua família, amigos e comunidades.
- Divulgar este site.
- Não compartilhar informações sem ter certeza de que é verdade.
- Desconfiar de mensagem no WhatsApp ou nas redes sociais escrita com letras maiúsculas ou com muitos pontos de exclamação, ou ainda com expressões como “denúncia”, “o que querem esconder de você”, “por favor, não deixe de compartilhar essa informação”.
- Ficar atento(a) também a outras características das notícias falsas (fake news), que são frases como: “Médico revela a verdade!!!…”, “Alguns dos maiores estudiosos do assunto”, sem dizer o nome do profissional nem em que instituição atua.
- Conversar com a pessoa que enviou a mensagem a você. Pode ser chato e trabalhoso, mas esse cuidado ajuda a evitar enormes problemas, inclusive para a sua saúde — as notícias falsas podem matar.
- Buscar se informar em sites de instituições científicas, como as listadas a seguir, e dos veículos oficiais de imprensa.
Referências e sites para saber mais:
- Família SBIm — https://familia.sbim.org.br/doencas/catapora-varicela
- Fundação Oswaldo Cruz — https://portal.fiocruz.br/taxonomia-geral-doencas-relacionadas/catapora
- Ministério da Saúde — https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/catapora-varicela/catapora-varicela
- Organização Mundial da Saúde (OMS) — https://www.who.int/teams/health-product-and-policy-standards/standards-and-specifications/vaccine-standardization/varicella
- Centros para o Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) — https://www.cdc.gov/chickenpox/index.html
- Calendários SBIm — https://sbim.org.br/calendarios-de-vacinacao
- Calendário Nacional de Vacinação PNI –https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao/calendario-vacinal-2022
Caxumba
O que é?
- Doença causada pelo Paramyxovirus
- O principal sintoma é o inchaço das glândulas parótidas, na região das bochechas, acompanhado por febre e dor de cabeça.
- Complicações são raras, mas podem acontecer, geralmente em adultos. Entre elas estão inflamações nos testículos e ovários — que podem levar à infertilidade —, pancreatite, encefalite e meningite viral. A inflamação nos testículos atinge um a cada cinco jovens adultos com caxumba.
Transmissão
- Por gotículas de saliva, expelidas ao falar, tossir ou espirrar. Pessoas sem sintomas podem passar a doença.
Ameaça
- Houve 1.520 internações por caxumba no Brasil entre 2019 e junho de 2022. O número, no entanto, está longe de representar o total de casos, uma vez que complicações que exigem hospitalização são raras.
- A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu 664.377 notificações da doença entre 2019 e 2021.
- Os números da caxumba caíram de forma acentuada graças à vacinação. No entanto, se as coberturas vacinais não crescerem, surtos e casos podem voltar a aumentar.
Proteção
- Vacinação: tríplice viral ou tetra viral.
- As vacinas estão disponíveis gratuitamente. Conheça o número de doses e quando devem ser aplicadas nos Calendários Nacionais de Vacinação:
- Crianças (clique para acessar)
- Adolescentes (clique para acessar)
- Adultos e idosos (clique para acessar)
- Importante: as vacinas que previnem a caxumba estão contraindicadas para gestantes.
- Saiba mais sobre todas as vacinas em uso Brasil.
O que você pode fazer?
- Vacinar/atualizar o calendário de vacinação indo ao posto de saúde mais próximo.
- Compartilhar essa informação com a sua família, amigos e comunidades.
- Divulgar este site.
- Não compartilhar informações sem ter certeza de que é verdade.
- Desconfiar de mensagem no WhatsApp ou nas redes sociais escrita com letras maiúsculas ou com muitos pontos de exclamação, ou ainda com expressões como “denúncia”, “o que querem esconder de você”, “por favor, não deixe de compartilhar essa informação”.
- Ficar atento(a) também a outras características das notícias falsas (fake news), que são frases como: “Médico revela a verdade!!!…”, “Alguns dos maiores estudiosos do assunto”, sem dizer o nome do profissional nem em que instituição atua.
- Conversar com a pessoa que enviou a mensagem a você. Pode ser chato e trabalhoso, mas esse cuidado ajuda a evitar enormes problemas, inclusive para a sua saúde — as notícias falsas podem matar.
- Buscar se informar em sites de instituições científicas, como as listadas a seguir, e dos veículos oficiais de imprensa.
Referências e sites para saber mais:
- Família SBIm — https://familia.sbim.org.br/doencas/caxumba
- Fundação Oswaldo Cruz — https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/caxumba-sintomas-transmissao-e-prevencao
- Ministério da Saúde — https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/caxumba
- Organização Mundial da Saúde (OMS) — https://www.who.int/teams/health-product-policy-and-standards/standards-and-specifications/vaccine-standardization/mumps
- Centros para o Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) — https://www.cdc.gov/mumps/index.html
- Calendários SBIm — https://sbim.org.br/calendarios-de-vacinacao
- Calendário Nacional de Vacinação PNI — https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao/calendario-vacinal-2022
Gripe
O que é?
- Doença causada pelo vírus influenza.
- Os sintomas quase sempre têm início súbito. Entre eles estão febre, calafrios, tremores, dor de cabeça, dores no corpo, perda de apetite, tosse (em geral seca), dor de garganta e coriza. Costumam durar cerca de uma semana.
- Gripe e resfriado não são a mesma doença. A gripe é mais grave e pode até levar à morte, em especial os idosos e imunossuprimidos.
Transmissão
- Por gotículas expelidas durante a fala, tosse ou espirro de pessoas com o vírus, mesmo antes do início e após o fim dos sintomas. Também é possível contrair a gripe ao tocar em superfícies contaminadas e, em seguida, levar as mãos aos olhos, boca e nariz.
Ameaça
- De janeiro a 18 de junho de 2022, houve 6.526 hospitalizações e 1.044 mortes por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causada pelo vírus influenza. Mais da metade das internações e dos óbitos acontecerem entre pessoas a partir de 60 anos.
- A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a doença mate de 290 mil a 650 mil pessoas anualmente.
- Pandemias de gripe acontecem de tempos em tempos. A mais recente foi a de influenza AH1N1, em 2009, e a mais famosa foi a Gripe Espanhola, que infectou um terço da população mundial e matou ao menos 50 milhões de pessoas entre 1918 e 1920.
Proteção
- Vacinação: vacina influenza (gripe).
- A vacinação é disponibilizada em campanhas anuais para a população considerada prioritária pelo Ministério da Saúde. Procure os postos de saúde do seu município para saber se você pode se vacinar.
- Saiba mais sobre todas as vacinas em uso Brasil.
O que você pode fazer?
- Vacinar/atualizar o calendário de vacinação indo ao posto de saúde mais próximo.
- Compartilhar essa informação com a sua família, amigos e comunidades.
- Divulgar este site.
- Não compartilhar informações sem ter certeza de que é verdade.
- Desconfiar de mensagem no WhatsApp ou nas redes sociais escrita com letras maiúsculas ou com muitos pontos de exclamação, ou ainda com expressões como “denúncia”, “o que querem esconder de você”, “por favor, não deixe de compartilhar essa informação”.
- Ficar atento(a) também a outras características das notícias falsas (fake news), que são frases como: “Médico revela a verdade!!!…”, “Alguns dos maiores estudiosos do assunto”, sem dizer o nome do profissional nem em que instituição atua.
- Conversar com a pessoa que enviou a mensagem a você. Pode ser chato e trabalhoso, mas esse cuidado ajuda a evitar enormes problemas, inclusive para a sua saúde — as notícias falsas podem matar.
- Buscar se informar em sites de instituições científicas, como as listadas a seguir, e dos veículos oficiais de imprensa.
Referências e sites para saber mais:
- Família SBIm — https://familia.sbim.org.br/doencas/gripe-influenza
- Fundação Oswaldo Cruz — https://portal.fiocruz.br/tags/gripe
- Ministério da Saúde — https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/g/gripe-influenza
- Organização Mundial da Saúde — https://www.who.int/health-topics/influenza-seasonal
- Centros para o Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) — https://www.cdc.gov/flu/index.htm
- Calendários SBIm — https://sbim.org.br/calendarios-de-vacinacao
- Calendário Nacional de Vacinação PNI — https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao/calendario-vacinal-2022
Tuberculose
O que é?
- Doença causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também chamada de bacilo de Koch.
- Os sintomas da tuberculose ativa do pulmão são tosse, às vezes com expectoração (escarro) e sangue, falta de ar, dores no peito, fraqueza, perda de peso, febre e suores, em geral no fim do dia.
- A infecção também pode, principalmente em crianças, gerar quadros graves, afetando as meninges (membranas que envolvem o cérebro), os ossos, rins ou todo o organismo, após ser disseminada pela corrente sanguínea (tuberculose miliar).
Transmissão
- De uma pessoa para a outra, por meio de gotículas de saliva expelidas durante a fala, tosse ou espirro.
- Pessoas com sistema imunológico comprometido têm mais chance de se infectar e desenvolver formas graves e generalizadas.
- Pessoas infectadas podem não ter sintomas ou apresentar sintomas discretos que passam despercebidos por muito tempo e, mesmo assim, transmitir a bactéria.
- Uma pessoa com tuberculose pulmonar e/ou laríngea ativa, sem tratamento, e que esteja eliminando aerossóis com bacilos, pode infectar, em média, de 10 a 15 pessoas.
Ameaça
- É a doença que mais mata em todo o mundo, sendo a terceira causa de morte no Brasil.
- De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 10 milhões de pessoas adoecem por tuberculose a cada ano. A tuberculose é a infecção que mais mata no mundo: são 1,5 milhão de vítimas fatais anualmente.
- No Brasil, foram notificados em 2021 cerca de 70 mil novos casos de tuberculose. Em 2020, houve 4,5 mil mortes.
- A queda no número de crianças vacinadas nos últimos anos compromete o combate à tuberculose e coloca essas crianças em risco de vida pelas formas graves da doença.
Proteção
- Vacinação: BCG.
- A vacina está disponível gratuitamente. O esquema é de uma dose, preferencialmente logo após o nascimento, até no máximo 4 anos, 11 meses e 29 dias.
- Saiba mais sobre todas as vacinas em uso Brasil.
- Revacinação não é recomendada em caso de ausência da cicatriz vacinal.
O que você pode fazer?
- Vacinar/atualizar o calendário de vacinação indo ao posto de saúde mais próximo.
- Compartilhar essa informação com a sua família, amigos e comunidades.
- Divulgar este site.
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- Desconfiar de mensagem no WhatsApp ou nas redes sociais escrita com letras maiúsculas ou com muitos pontos de exclamação, ou ainda com expressões como “denúncia”, “o que querem esconder de você”, “por favor, não deixe de compartilhar essa informação”.
- Ficar atento(a) também a outras características das notícias falsas (fake news), que são frases como: “Médico revela a verdade!!!…”, “Alguns dos maiores estudiosos do assunto”, sem dizer o nome do profissional nem em que instituição atua.
- Conversar com a pessoa que enviou a mensagem a você. Pode ser chato e trabalhoso, mas esse cuidado ajuda a evitar enormes problemas, inclusive para a sua saúde — as notícias falsas podem matar.
- Buscar se informar em sites de instituições científicas, como as listadas a seguir, e dos veículos oficiais de imprensa.
Referências e sites para saber mais:
- Família SBIm — https://familia.sbim.org.br/doencas/tuberculose-tb
- Fundação Oswaldo Cruz — https://portal.fiocruz.br/taxonomia-geral-doencas-relacionadas/tubercuolse
- Ministério da Saúde — https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/t/tuberculose
- Boletim Epidemiológico de Tuberculose 2022 — http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2022/boletim-epidemiologico-de-tuberculose-2022
- Calendários SBIm — https://sbim.org.br/calendarios-de-vacinacao
- Calendário Nacional de Vacinação PNI — https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao
Febre amarela
O que é?
- Doença transmitida por vírus da família Flaviviridae.
- Os sintomas iniciais são febre alta e súbita, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos. A maioria das pessoas evolui para a cura em três ou quatro dias, mas 15% desenvolvem febre amarela grave após poucos dias de aparente melhora.
- A febre amarela grave mata de 30% a 60% dos doentes no Brasil. São sinais de quadro severo a icterícia (olhos e pele amarelados), sangramentos, cansaço extremo e insuficiência nos rins e fígado.
Transmissão
- Por meio da picada do mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue.
Ameaça
- A febre amarela reemergiu no Brasil em 2014. O período mais crítico foi entre 2016 e 2018, quando houve 2.153 casos e 483 mortes — uma para cada cinco doentes. Entre julho de 2021 e junho de 2022, foram cinco casos e quatro mortes, em mais uma prova da gravidade da doença.
- Outro indicador importante da circulação do vírus são os casos em macacos. De 2014 a 2020, 2.216 animais foram encontrados mortos com suspeita da doença, dos quais 1.810 tiveram o diagnóstico confirmado em laboratório. É importante ressaltar que os macacos não são transmissores, portanto, agredi-los e matá-los não diminuirá as infecções. Maltratar animais é crime e pode levar à prisão.
- Os casos, considerando macacos e humanos, aconteceram em 18 estados, de todas as regiões — boa parte até então nunca atingida. A expansão do vírus motivou o Ministério da Saúde a ampliar a área de recomendação de vacinação para todo o país.
- Os registros nos últimos anos são da forma silvestre da febre amarela. A urbana foi eliminada do Brasil em 1942. Se retornar aos grandes centros populacionais do país, o problema pode ganhar uma dimensão inimaginável.
- Estima-se que, em todo o mundo, aconteçam anualmente 200 mil casos e 30 mil mortes por febre amarela.
Proteção
- Vacinação: vacina febre amarela.
- A vacina está disponível gratuitamente a partir dos 9 meses. Conheça o número de doses e quando devem ser aplicadas nos Calendários Nacionais de Vacinação:
- Crianças (clique para acessar)
- Adolescentes (clique para acessar)
- Adultos e idosos (clique para acessar)
- Importante: a vacina que previne a febre amarela está contraindicada para gestantes, exceto em situação de alto risco de contrair a doença. Nesses casos, a administração deve ser avaliada pelo(a) médico(a) que acompanha a paciente.
- Saiba mais sobre todas as vacinas em uso Brasil.
- Macacos não são transmissores de febre amarela, portanto, agredi-los e matá-los não diminuirá as infecções. Maltratar animais é crime e pode levar à prisão.
- Alguns países só permitem a entrada de viajantes brasileiros que apresentarem o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP) com registro de dose contra a febre amarela aplicada no mínimo 10 dias antes da chegada. Para mais informações, acesse https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-o-certificado-internacional-de-vacinacao-e-profilaxia
O que você pode fazer?
- Vacinar/atualizar o calendário de vacinação indo ao posto de saúde mais próximo.
- Compartilhar essa informação com a sua família, amigos e comunidades.
- Divulgar este site.
- Não compartilhar informações sem ter certeza de que é verdade.
- Desconfiar de mensagem no WhatsApp ou nas redes sociais escrita com letras maiúsculas ou com muitos pontos de exclamação, ou ainda com expressões como “denúncia”, “o que querem esconder de você”, “por favor, não deixe de compartilhar essa informação”.
- Ficar atento(a) também a outras características das notícias falsas (fake news), que são frases como: “Médico revela a verdade!!!…”, “Alguns dos maiores estudiosos do assunto”, sem dizer o nome do profissional nem em que instituição atua.
- Conversar com a pessoa que enviou a mensagem a você. Pode ser chato e trabalhoso, mas esse cuidado ajuda a evitar enormes problemas, inclusive para a sua saúde — as notícias falsas podem matar.
- Buscar se informar em sites de instituições científicas, como as listadas a seguir, e dos veículos oficiais de imprensa.
Referências e sites para saber mais:
- Família SBIm — https://familia.sbim.org.br/doencas/febre-amarela
- Fundação Oswaldo Cruz — https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/febre-amarela-sintomas-transmissao-e-prevencao
- Ministério da Saúde — https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/f/febre-amarela-1/febre-amarela
- Organização Mundial da Saúde (OMS) — https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/yellow-fever
- Centros para o Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) — https://www.cdc.gov/yellowfever/index.html
- Calendários SBIm — https://sbim.org.br/calendarios-de-vacinacao
- Calendário Nacional de Vacinação PNI — https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao/calendario-vacinal-2022
Sarampo
O que é?
- Doença causada por um vírus da família Paramyxoviridae.
- É extremamente contagioso: uma pessoa com sarampo é capaz de infectar outras 18 pessoas. A transmissão ocorre entre quatro e seis dias antes e até quatro dias após o aparecimento das manchas avermelhadas na pele.
- Principais complicações, sobretudo em menores de 2 anos a adultos jovens: infecções respiratórias, otite, doenças diarreicas (diarreia) e neurológicas (inflamação do cérebro/encefalite).
- O sarampo pode afetar o sistema imunológico ─ responsável pelas defesas do nosso organismo ─ por até três anos, expondo os sobreviventes ao maior risco de contrair outras doenças infecciosas potencialmente mortais.
Retorno do sarampo
Em 2016, após décadas de vacinação, o Brasil eliminou o sarampo. A doença, no entanto, voltou em 2018 porque muitas pessoas deixaram de se vacinar. Desde então, diversos estados do país têm enfrentado surtos.
Ameaça
- O sarampo já chegou a provocar quase 130 mil casos no Brasil, em 1986.
- Em 2018, após o retorno da doença, foram confirmados 10.346 casos; em 2019, 20.901 casos; em 2020, 8.448 casos; e em 2021, 668 casos. A maioria em crianças com menos de 5 anos.
- O Ministério da Saúde informa que, até meados de 2022, aproximadamente 50% das crianças com menos de 2 anos não tinham recebido duas doses da vacina tríplice viral, como previsto no calendário de rotina.
- Entre adolescentes e adultos não adequadamente vacinados, a taxa de vacinação para completar o esquema de doses é ainda menor.
Proteção
- Vacinação: tríplice viral ou tetra viral.
- As vacinas estão disponíveis gratuitamente. Conheça o número de doses e quando devem ser aplicadas nos Calendários Nacionais de Vacinação:
- Crianças (clique para acessar)
- Adolescentes (clique para acessar)
- Adultos (clique para acessar)
- Importante: as vacinas que previnem o sarampo, estão contraindicadas para gestantes.
- Saiba mais sobre todas as vacinas em uso Brasil.
- Para interromper a transmissão do sarampo é preciso que 95% da população esteja vacinada. Portanto, todas as crianças, adolescentes e adultos devem estar com suas doses de vacina em dia.
O que você pode fazer?
- Vacinar/atualizar o calendário de vacinação indo ao posto de saúde mais próximo.
- Compartilhar essa informação com a sua família, amigos e comunidades.
- Divulgar este site.
- Não compartilhar informações sem ter certeza de que é verdade.
- Desconfiar de mensagem no WhatsApp ou nas redes sociais escrita com letras maiúsculas ou com muitos pontos de exclamação, ou ainda com expressões como “denúncia”, “o que querem esconder de você”, “por favor, não deixe de compartilhar essa informação”.
- Ficar atento(a) também a outras características das notícias falsas (fake news), que são frases como: “Médico revela a verdade!!!…”, “Alguns dos maiores estudiosos do assunto”, sem dizer o nome do profissional nem em que instituição atua.
- Conversar com a pessoa que enviou a mensagem a você. Pode ser chato e trabalhoso, mas esse cuidado ajuda a evitar enormes problemas, inclusive para a sua saúde — as notícias falsas podem matar.
- Buscar se informar em sites de instituições científicas, como as listadas a seguir, e dos veículos oficiais de imprensa.
Referências e sites para consulta:
- Família SBIm — familia.sbim.org.br/doencas/sarampo
- Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) — bio.fiocruz.br/index.php/br/sarampo-sintomas-transmissao-e-prevencao-167
- Organização das Nações Unidas (ONU) — https://news.un.org/pt/story/2022/04/1787492
Meningites
O que são?
- Inflamações na meninge, membrana que reveste o cérebro. Podem ser causadas por diversos agentes, como os vírus — mais comuns e geralmente mais leves — e as bactérias, extremamente graves.
- As meningites bacterianas mais frequentes são as meningocócicas, as pneumocócicas, meningite tuberculosa e a meningite por Haemophilus influenzae B.
- Os sintomas mais comuns são febre alta, dor de cabeça forte, rigidez no pescoço, sensibilidade à luz e confusão. Morte e sequelas são frequentes.
- Meningites meningocócicas: Matam um a cada cinco pacientes ou, quando atingem a corrente sanguínea (meningococcemia), sete a cada dez. A evolução é muito rápida: pode levar à morte em menos de 24 horas. Os sobreviventes podem ter surdez, cegueira, disfunções neurológicas, membros amputados e outras sequelas.
- Meningites pneumocócicas: os pneumococos geralmente atingem o sistema respiratório, mas também podem afetar as meninges e a corrente sanguínea. Também pode evoluir muito rápido. Três a cada dez pacientes morrem.
- Meningite tuberculosa: é causada pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis), também responsável pela tuberculose pulmonar. Os sintomas surgem de forma gradual, o que dificulta o diagnóstico em estágios iniciais. Mata três a cada dez pessoas.
- Meningite por Haemophilus influenzae B: antes da vacina, era a principal causa de meningite bacteriana em menores de cinco anos no Brasil. Matava 5% dos que desenvolviam o quadro e deixava 25% com danos cerebrais permanentes.
Transmissão
- Respiratória, por meio de gotículas expelidas na fala, saliva ou tosse.
- Pessoas infectadas ou portadoras dessas bactérias podem não ter sintomas e ainda assim passar a doença. Isso é mais comum entre adolescentes.
Ameaça
- Houve 26.463 casos e 5.581 mortes por doença meningocócica no Brasil entre 2007 e 2020 (letalidade de 21%). Os tipos mais comuns foram a meningite C (8.811 casos), B (2.662 casos), W (815 casos) e Y (215 casos).
- Foram registrados, no mesmo período, 14.139 casos e 4.117 mortes por meningite pneumocócica (letalidade de 29%).
- Todos os índices vêm diminuindo desde que as vacinas passaram a ser oferecidas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI). A meningite tuberculosa e por Haemophillus influenzae B tornaram-se raras.
Proteção
- Vacinas BCG, penta bacteriana (DTP+Hib+HB), meningocócica C conjugada, meningocócica ACWY conjugada, pneumocócica 10-valente (VPC-10) e pneumocócica 23-valente (VPP-23).
- A vacinação está disponível gratuitamente a partir do nascimento. Conheça o número de doses e quando devem ser aplicadas nos Calendários Nacionais de Vacinação:
- Crianças (clique para acessar)
- Adolescentes (clique para acessar)
- Adultos e idosos (clique para acessar)
- Saiba mais sobre todas as vacinas em uso Brasil.
O que você pode fazer?
- Vacinar/atualizar o calendário de vacinação indo ao posto de saúde mais próximo.
- Compartilhar essa informação com a sua família, amigos e comunidades.
- Divulgar este site.
- Não compartilhar informações sem ter certeza de que é verdade.
- Desconfiar de mensagem no WhatsApp ou nas redes sociais escrita com letras maiúsculas ou com muitos pontos de exclamação, ou ainda com expressões como “denúncia”, “o que querem esconder de você”, “por favor, não deixe de compartilhar essa informação”.
- Ficar atento(a) também a outras características das notícias falsas (fake news), que são frases como: “Médico revela a verdade!!!…”, “Alguns dos maiores estudiosos do assunto”, sem dizer o nome do profissional nem em que instituição atua.
- Conversar com a pessoa que enviou a mensagem a você. Pode ser chato e trabalhoso, mas esse cuidado ajuda a evitar enormes problemas, inclusive para a sua saúde — as notícias falsas podem matar.
- Buscar se informar em sites de instituições científicas, como as listadas a seguir, e dos veículos oficiais de imprensa.
Referências e sites para saber mais:
- Família SBIm — https://familia.sbim.org.br/vacinas/perguntas-e-respostas/meningite
- Fundação Oswaldo Cruz — http://www.fiocruz.br/bibmang/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=105&sid=106
- Ministério da Saúde — https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/m/meningite-1/meningite
- Organização Mundial da Saúde (OMS) — https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/meningitis
- Centros para o Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) — https://www.cdc.gov/meningitis/index.html
- Calendários SBIm — https://sbim.org.br/calendarios-de-vacinacao
- Calendário Nacional de Vacinação PNI — https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao/calendario-vacinal-2022